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Paradise

  • Foto do escritor: Nicco Silveira
    Nicco Silveira
  • 7 de jun.
  • 1 min de leitura

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Mudanças exigem coragem. E, sinceramente? Hoje eu preferi não mudar.

Sim, ainda estou escrevendo romance.

Se alguém aí achou que eu ia virar coach de mindset, migrar pra autoajuda ou me enfiar num curso de meditação transcendental em Bali... surpresa! Eu continuo aqui, mergulhado em sentimento, tensão, desejo e caos. A literatura, pra mim, continua sendo esse lugar estranho onde a dor vira beleza e a resistência se escreve com beijos, socos e poesia.

Dia 28 de junho vem aí Paradise.

Um romance com cheiro de cigarro, suor, e batom borrado. Um mergulho nos becos da Lapa dos anos 70, onde ser quem se é podia custar caro, e ainda assim, eles dançavam. Eles amavam. Eles não abaixavam a cabeça.

Tem poesia, tem sangue, tem música. Tem viado fugindo da polícia e viado enfrentando a polícia com salto 15 e discurso afiado. Tem dor, tem amor, e tem gente tentando sobreviver sem pedir desculpas por existir.

Não mudei de gênero literário. Mudei de nível.

E se prepare: o Paradise não é um livro. É um grito.

28 de junho. Marca aí.

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